Há coisas que não gosto de recordar, porque se tratava de uma guerra, mas esta viagem a bordo do cruzeiro Vera Cruz rumo a Angola em 1963, fez parte da minha curta carreira de Fuzileiro, foi inesquecível, 1º porque nunca tinha embarcado num navio tão grande, 2º porque ia conhecer pela primeira vez África, que até ali só tinha visto em filmes, aquele paraíso africano que nunca mais se apagou da minha memória, regressando a Portugal seis meses depois, fez nascer em mim a vontade de voltar, desta vez para Moçambique, hoje aqui sentado em frente do computador lembrei-me do 1º Ministro Mário Soares e da independência das colónias portuguesas, mas sobre isso não vou falar porque nada sei! Ficam as recordações.
Porque recordar é viver,
ResponderEliminarrecorda quem está vivo
sempre é muito bom dizer
tenhas uma boa noite amigo!
Agora vou ver os rapazes do Benfica,
correrem atrás do bola que é redonda
e marcarem golos na contrária baliza
quantos mais até lhe perder a conta!
Quem conhece África nunca mais escapa do seu sortilégio.
ResponderEliminarUm abraço
E tiveste a sorte de repetir a viagem no Vera Cruz quando regressámos, em 1968. Nada que se compare com o ninho de ratos em que fomos para lá.
ResponderEliminarQuanto ao Mário Soares, os historiadores far-lhe-ão a justiça que merece. É uma questão de esperar meia dúzia de anos até as coisas começarem a aparecer nas prateleiras das livrarias.