segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

POR OUVIR FALAR EM MOTAS...

Esta foi aquela companheira que nunca esquecerei, foi há 50 anos atrás, me transportava da Machava a Lourenço Marques e arredores, nunca desconfiou comigo e quando em terra batida fazia zig-zagues, como era baixa as pernas tinham mais genica do que hoje lá equilibravam a marcha, mas ela conhecia as picadas muito bem em direção àquele bar que ficava a dez Kms. de distância, lembro-me de quem me servia, mas não me lembro do nome do bar! Talvez o "Tintinaine" me poça ajudar, o bar era de duas bifas muito giras que faziam um bifinhos deliciosos.

4 comentários:

  1. Nessa época, meu pai também teve uma. Era potente, se pensar que meu pai, tinha 1,57m de altura e pesava 55 kilos. Mas ele adorava-a. E eu também que era a única que não tinha medo de andar com ele.
    Um dia saíu de casa para ir à festa da Moita. Depois de ter levado mais de uma semana para convencer a minha mãe a ir com ele.
    Nós ficámos em casa com uma tia, irmã da minha mãe. Antes mesmo de chegar à Telha,numa curva em que ele se inclinou na mota, minha mãe atirou-se ao chão e voltou para casa. Uns kilometros à frente, meu pai deu por falta dela, e assustado, sem saber onde a tinha perdido, ou se ela estaria ferida, voltou para trás e encontrou-a em casa a fazer a sopa para o jantar. E nunca mais conseguiu convencê-la a por o rabiosque na moto.
    Um abraço e uma boa semana

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  2. Tu e a tua motoreta,
    que estás recordando
    circulavas pela vereda
    em território moçambicano!

    Lá ias ter com cabrita,
    meter a chucha na greta
    mas que rica a tua vida
    rodeado de tanta beleza!

    Tenhas uma boa noite amigo António, para aí já vai um abraço, mas não de motoreta!

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  3. Motas, depois da morte de um grande amigo aos 17 anos num acidente brutal, nunca mais.

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