quarta-feira, 24 de outubro de 2012

DO POETA POPULAR PORTUGUÊS, ANTÓNIO ALEIXO...

O ouro, o cobre e a prata,
Que correm pelo mundo fora,
Servem sempre de arreata
Pra levar burros à nora.

Talvez paz no mundo houvesse,
Embora tal não pareça,
Se o coração não estivesse
Tão distante da cabeça.

Gosto de apertar a mão
Áspera dos calos que tem;
Também as côdeas de pão
São ásperas, mas sabem bem

Que o mundo está mal, dizemos,
E vai de mal a pior;
E afinal, nada fazemos
Pra que ele seja melhor.

7 comentários:

  1. Também gosto dos versos do Aleixo.
    Sabes se há algum livro publicado onde se possam ler?

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  2. Ía fazer-te a pergunta de quem era autoria dos versos, mas o Tintinaine já me esclareceu, é certo que colocas uma foto indicando o seu Autor, mas cá o Rapaz de versos e Poetas só conheço um, o Eduardo.
    Um abraço
    Virgilio

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  3. Meus amigos! Respondendo à vossa distracção: Há milhares de livros de A.Aleixo, este é da Livraria Didáctica- Calçada do Sacramento, 88-Lisboa, não sei se ainda existe, porque comprei-o em Luanda, nos meus tempos de estudante, é um livro de leitura do 2º ano do 1ºciclo!
    Ao 2º Distraido,pergunto se não leu o título deste post?
    Um grande abraço aos dois

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  4. Eu já desconfiava que a coisa não andava bem, mas afinal ainda está pior do que pensava, li as quadras e não li o titulo da mensagem, prometo que para a próxima vou começar pelo principio como mandam as regras.
    Um abraço
    Virgilio

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  5. "Há luta por mil doutrinas.
    Se querem que o mundo ande,
    Façam das mil pequeninas
    Uma só doutrina grande."

    António Aleixo

    Com o meu abraço
    Sónia

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  6. Quem trabalha e mata a fome
    Não come o pão de ninguém.
    Mas quem não trabalha e come,
    Come sempre o pão de alguém.

    António Aleixo, Poeta do Povo.
    Tenho dois livros dele; um não sei onde pàra.

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