O ouro, o cobre e a prata,
Que correm pelo mundo fora,
Servem sempre de arreata
Pra levar burros à nora.
Talvez paz no mundo houvesse,
Embora tal não pareça,
Se o coração não estivesse
Tão distante da cabeça.
Gosto de apertar a mão
Áspera dos calos que tem;
Também as côdeas de pão
São ásperas, mas sabem bem
Que o mundo está mal, dizemos,
E vai de mal a pior;
E afinal, nada fazemos
Pra que ele seja melhor.
Também gosto dos versos do Aleixo.
ResponderEliminarSabes se há algum livro publicado onde se possam ler?
Ía fazer-te a pergunta de quem era autoria dos versos, mas o Tintinaine já me esclareceu, é certo que colocas uma foto indicando o seu Autor, mas cá o Rapaz de versos e Poetas só conheço um, o Eduardo.
ResponderEliminarUm abraço
Virgilio
Meus amigos! Respondendo à vossa distracção: Há milhares de livros de A.Aleixo, este é da Livraria Didáctica- Calçada do Sacramento, 88-Lisboa, não sei se ainda existe, porque comprei-o em Luanda, nos meus tempos de estudante, é um livro de leitura do 2º ano do 1ºciclo!
ResponderEliminarAo 2º Distraido,pergunto se não leu o título deste post?
Um grande abraço aos dois
Eu já desconfiava que a coisa não andava bem, mas afinal ainda está pior do que pensava, li as quadras e não li o titulo da mensagem, prometo que para a próxima vou começar pelo principio como mandam as regras.
ResponderEliminarUm abraço
Virgilio
"Há luta por mil doutrinas.
ResponderEliminarSe querem que o mundo ande,
Façam das mil pequeninas
Uma só doutrina grande."
António Aleixo
Com o meu abraço
Sónia
Toma e embrulha...!
ResponderEliminarQuem trabalha e mata a fome
ResponderEliminarNão come o pão de ninguém.
Mas quem não trabalha e come,
Come sempre o pão de alguém.
António Aleixo, Poeta do Povo.
Tenho dois livros dele; um não sei onde pàra.