COMPREI UM BURRO
Estou farto de aumentos da gasolina. Vendi o carro e deixei de andar de transportes públicos, que também se aproveitam para aumentar os seus preços.
Coloquei uma manjedoura na garagem e comprei um BURRO.
Em segunda mão, com a pelagem já um pouco ruça, mas que anda muito bem.
Mesmo na sua mais louca velocidade não corro o risco de ficar sem a carta .
Aliás nem é preciso carta de condução, inspeção, seguro ou selo das finanças .
Arranjo sempre lugar para estacionar e nunca nenhum polícia da EMEL me incomodou por não lhe ter colocado na testa o bilhete do parquímetro .
Anda sempre, mesmo quando já não tem fava na barriga.
Nunca me deixou parado no meio de uma subida, obrigando-me a andar quilómetros para lhe ir buscar favas. Passei a chegar a horas ao emprego .
Não anda tão depressa como um carro, mas chega mais depressa.
Rio-me dos engarrafamentos. O BURRO esgueira-se lindamente por entre os carros parados e por cima dos passeios. Até sobe e desce escada.
E é completamente ecológico. Não consome gasolina nem óleo, mas produtos inteiramente biológicos e degradáveis, como favas, cenouras e cevada.
Quando o estaciono em jardins ou relvados, auto-abastece-se automaticamente. E o que sai pelo seu tubo de escape não polui o ar nem faz buracos no ozono.
As suas bostas são do melhor fertilizante que há para a agricultura.
Estou a treiná-lo para dar coices em situações de BURRO-JACKING.
Arranjo sempre lugar para estacionar e nunca nenhum polícia da EMEL me incomodou por não lhe ter colocado na testa o bilhete do parquímetro .
Anda sempre, mesmo quando já não tem fava na barriga.
Nunca me deixou parado no meio de uma subida, obrigando-me a andar quilómetros para lhe ir buscar favas. Passei a chegar a horas ao emprego .
Não anda tão depressa como um carro, mas chega mais depressa.
Rio-me dos engarrafamentos. O BURRO esgueira-se lindamente por entre os carros parados e por cima dos passeios. Até sobe e desce escada.
E é completamente ecológico. Não consome gasolina nem óleo, mas produtos inteiramente biológicos e degradáveis, como favas, cenouras e cevada.
Quando o estaciono em jardins ou relvados, auto-abastece-se automaticamente. E o que sai pelo seu tubo de escape não polui o ar nem faz buracos no ozono.
As suas bostas são do melhor fertilizante que há para a agricultura.
Estou a treiná-lo para dar coices em situações de BURRO-JACKING.
Não está mal pensado não senhor.
ResponderEliminarTambém tenho pensado em fazer o mesmo, mas estou indeciso pois para ir aos convívios dos filhos da escola teria de sair de casa com oito dias de antecedência.
Há sempre algo que não dá certo!
A ideia é boa, o momento é que não ajuda, com a seca vais ter dificuldade em arranjar palha para o Jumento, mas tenho uma ideia para ultrapassares esta dificuldade, compras-lhe uma cana de pesca e manda-o pescar, pois o Mar é logo aí á tua porta, que sempre dá para fazer farinha de peixe que dizem é um bom alimento para quadrupedes, se ele não aprender a pescar, envia-o para aquela Univerrsidade que passou o diploma ao Relvas que eles lá ensinam a maneira de ele se alimentar sem te dar despesa.
ResponderEliminarUm abraço
Virgilio
Hé lá, amigo Virgílio! Queres lá mais uma besta?
ResponderEliminarÉ que com esses canudos ainda chegam a presidentes!
Que bela ideia, amigo António!!
ResponderEliminarIsto só mesmo já de burro!
Hoje, muito humildemente, deixei um presente para si no meu blog! Fique à vontade para o aceitar ou não!
O presente está aqui, http://soniagmicaelo.blogspot.be/2012/10/uma-visita-han-sur-lesse.html
Não tenho por hábito, participar nestas coisas, mas já não sei como dizer que não!
Com o meu abraço
Sónia
Vim por aí aba8ixo pondo a leitura em dia e empanquei no burro.
ResponderEliminarAcho que o meu amigo fez muito bem, ainda que pelo andar da carruagem qualquer dia não há dinheiro nem para as cenouras do burro...
Abraço e continuasção de bom Domingo.