Estávamos nos anos 70, precisei comprar parte de um tronco de árvore com 75 cm de diâmetro e 25cm de espessura, de preferência madeira dura, não fui enganado! Agora sei que comprei madeira de uma árvore «Angiosperma», que é um dos materiais mais utilizados em arquitectura e engenharia, aplicada na construção civil, construção de navios, etc. Por ser uma madeira leve e resistente, mandei-lhe adaptar 3 pés com 1m de altura, razão pela qual nunca vi a base, durante 30 anos serviu para o efeito que foi destinada, até que apareceu uma fibra especial, que substituiu a madeira de fabrico Alemão, imitando a pedra mármore que tirou o lugar ao tronco, foi então levado para um meu terreno, servindo de apoio a preparar a lenha para a lareira, esteve debaixo da minha figueira à chuva durante 20 anos, até que os pés começaram a apodrecer e ao substituí-los, reparo nesta data que poderão ver...penso que será a data do corte da árvore, depois dos tormentos por que passou e reparando no estado de conservação em que se encontra, decidi dar-lhe um final feliz guardando-o no armazém como peça de museu, esperando que os meus bisnetos daqui a 200 anos lá vão tirar umas fotos ao tronco.
A figueira, ainda com figos, que lhe dava um de vez em quando, talvez o motivo da longevidade do tronco
Faço votos para quem nos governa não tenha tão grande longevidade, no poder é claro, porque na vida não se deseja mal a ninguém.
ResponderEliminarNesse ano nasceu na Hungria o Pintor, Arpad Szenes, que viria a casar com a também Pintora, e nossa Concidadã, Maria Helena Vieira da Siva, os dois já desaparecidos.
Um abraço
Virgilio