sexta-feira, 11 de maio de 2012

EMIGRAÇÃO DO SÉCULO XXI

Há opiniões de alguns economistas e até membros do governo, que dizem esta coisa simples, que eu tenho ouvido e lido: A nova vaga de emigração jovem pode-lhes trazer vantagens no futuro, referindo-se à experiência que vão adquirir em convivência com novas culturas e também ao conhecimento de novas ideias inovadoras.
A dúvida que eu tenho, é se um dia quando pensarem regressar ao seu país de origem, encontrarão portas abertas e a ajuda necessária para dar início à sua atividade inovadora! Eu falo com experiência própria...Estávamos nos anos 60, tal como agora arrisquei emigrar, sempre com o pensamento no meu país, aconteceu o 25 de abril de 74, regressei em maio de 75, com uma ideia empresarial, em que com esse início de atividade criaria 8 postos de trabalho, fixando a sede na Figueira da Foz, mas percorrendo o país fazendo distribuição pelas populações mais isoladas, contactando a entidade responsável camarária, me informaram: Sendo uma atividade não existente no país, não podiam passar o respetivo alvará, mas que tentá-se ir a Lisboa ao ministério que regulava o sector e foi o que fiz de imediato, fui bem recebido, assim como a minha ideia, só que o problema era o facto de ser uma atividade não existente no país logo não haver legislação, que aguardasse informações, de regresso à Figueira pensei na frase que me tinham ensinado, (Desistir nunca) e criei  uma pequena empresa da mesma área mas um pouco diferente, começando só com 4 pessoas colaboradoras incluindo 2 gerentes, empresa essa que terminou em 2008, e agora para terminar que a conversa já vai longa, a atividade a que me refiro, já existia em França e Espanha em 1969, no nosso país só foi autorizada a partir de 1985. Com esta evolução política no nosso país, que continua a ser a mesma, tenho dúvidas se algum destes novos jovens emigrantes, terão vontade de regressar ao seu país para cá se fixarem! Não quero ser pessimista, mas se as coisas não mudarem só cá ficarão, idosos e políticos, ou filiados num qualquer partido.

7 comentários:

  1. Povo que lavas no rio11 de maio de 2012 às 16:42

    Caro Amigo,você me deixa "avido de saber" qual era essa actividade ?
    Eu quando dai sai também nao pensava em estar mais de 5 ou 6 anos ausente e jà là vao 41.Minha actividade existia no Pais,mas o filho de puta a quem me dirigi nao tinha um "QI" mais elevado do que a temperatura anale.
    Agora me fazes lembrar o teu rectangulo florido,mas que tem elevadas ervas daninhas.Meta-mos todos os que nos exploraram e seus descendentes dai para fora e seremos uma Naçao como no tempo dos hérois.
    Diz-se que cada Povo tem o produto de seu lebor,mas o nosso fica com as migalhas da parasitagem.
    Dizia meu avô : se veres uma noiva pobre bem vestida é porque recorreram ao fiado. Hoje diz-se: para encher a pança aos "javardos" emigra e manda para cà as économias. Como fui papalvo e tudo perdi,até a esperança de ver esses filhos da mae pagarem o que fizeram à velhinha.
    Um abraço " a todos de bem" picaretes em brasa para quem rouba.
    Filipe

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  2. Meu caro Amigo e filho da escola Filipe, satisfazendo a sua curiosidade e para que não haja dúvidas que a minha história não foi inventada, cá vai: O meu Amigo, melhor que ninguém sabe que, quando cheguei a França em 1969, existiam talhos salsicharia, com fabrico artesanal e normalmente esses empresários tinham vários carros próprios, equipados para o efeito que faziam vendas ambulantes, por exemplo, mercados e povoações isoladas, era isso que trazia na ideia, só que como já disse,encontrei as portas destas mentes vazias todas fechadas, excepto talho e transformações de carnes, que foi a minha vida durante 37 anos e por cá fiquei porque diga-se, tive algum sucesso, não sendo só isto que idealizei, mas enfim, burocracias e travões foi o que sempre encontrei neste pobre país de mentes fechadas.
    O meu abraço

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  3. Não imigrei porque não calhou, talvez porque a minha veia aventureira se foi quando dei o fora da Marinha e fui «caçado» antes de atravessar a fronteira, não é nada anormal nos dias de hoje de fronteiras escancaradas que os Jovens se aventurem por esse Mundo á espera de melhores condições que as que têm aqui, o que não acho normal é estarem a ser empurrados pelos governantes.
    Um abraço
    Virgilio

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  4. Totalmente de acordo... Os novos emigrantes depois de uns quantos anos esquecem Portugal pela simples razão de que nunca irão encontrar facilidades em lado nenhum... Mas o que me impressiona é as histórias cheias de imaginação que os jornais/TV fazem circular.
    Valdemar Alves

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  5. SANTA VIRGEM TEM PIEDADE DE NOS13 de maio de 2012 às 10:38

    Bom dia Amigo Antonio e a todos que por aqui passam.
    Obrigado pelo teu esclarecimento e a proposito aqui vai uma velhinha.
    O talho estava repleto de mundo e nisto entra o Zéii "figura celebre na copofonia" e diz em alta voz: Oh Toiine,tens cabeça de carneiro ? Este responde prontamente: queres leva-la inteira ou preferes que eu te parta os cornos?
    Bom domingo 13 de maio e que Nossa Senhora de Fatima NOS PROTEJA dos mécreentes que nos governam.
    Filipe

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  6. Olá Filipe! Só tu para me fazeres rir, rodeado dum turbilhão de lacaios a chuparem-nos o sangue!
    Assim como esta do carneiro, recebi milhares de encomendas dessas telefonicamente, como por exemplo: Tens mãos de vaca? Se estava distraído e respondia sim, então como é que pegaste no telefone! Outra muito frequente, tens cabeça de porco? Tenho, então ronca, no início caí várias vezes, mas ultimamente já tinha a resposta preparada!
    Um grande abraço e que a virgem Francesa vos proteja também, porque vão embarcar no mesmo barco.

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  7. Antonio Querido.
    Vim na Figueira minha para saber como vai você/?
    Espero que que esteja tudo bem.
    beijos linda semana.
    Evanir.

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