sexta-feira, 4 de maio de 2012

CONDUTORES PORTUGUESES


Mulheres são nervosas ao volante, homens e jovens são os mais perigosos

A maioria dos portugueses conduz de forma agressiva, mas está “mais conscienciosa”, revela um investigador da Universidade Lusófona, que descreve as mulheres como “emocionalmente instáveis” e os homens e jovens como os mais perigosos nas estradas.

Na véspera do Dia Mundial da Cortesia ao Volante, o investigador da Faculdade de Psicologia da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, José Brites, conta à Lusa que a maioria dos portugueses "ainda conduz de forma agressiva".
Baseado num estudo que avaliou 480 condutores (210 que nunca tinham sofrido um acidente e outros 270 que tinham tido pelo menos uma má experiência), o professor descobriu que os homens têm mais acidentes e cometem mais infrações ao código da estrada.
Um fenómeno que José Brites explica com o impacto do “papel da socialização", que "encoraja os homens para o perigo e para comportamentos de riscos”.
Resultado: nas estradas, “eles conduzem pior do que elas”. Além de andarem mais depressa, fazem mais sinais de luzes, passam mais vermelhos e desrespeitam mais vezes a sinalética.
No entanto, as condutoras também podem representar perigos. “A instabilidade emocional leva a que algumas mulheres tenham um comportamento agressivo nas estradas quando, por exemplo, têm problemas com o companheiro ou se chateiam com os filhos”, esclarece o docente.
“Os condutores da faixa etária dos 18 aos 24 anos são os que relatam mais comportamentos agressivos ao volante”, conta o investigador, justificando esta atitude com o facto de os jovens procurarem novas sensações, gostarem da aventura e do prazer, expondo-se por isso a mais fatores de risco.
Durante o estudo realizado em 2010, os investigadores descobriram um outro grupo com comportamentos "muito agressivos e semelhantes aos dos jovens": o dos condutores entre os 39 e os 45 anos, com "cargos profissionais de alguma responsabilidade” que acabavam por libertar na estrada o stress acumulado ao longo do dia de trabalho, revela José Brites.
Apesar do estudo mostrar uma relação direta entre problemas laborais e condução mais agressiva, o investigador não acredita que a atual situação económica provoque um agravamento do comportamento dos condutores.
É que o consecutivo aumento do preço dos combustíveis obriga a que a maioria dos condutores conduza mais devagar, para poupar dinheiro.
Além disso, “hoje há menos carros na estrada. Muitas pessoas estão a trocar o automóvel pelos transportes públicos. Isto associado a uma redução da velocidade deverá traduzir-se numa redução da sinistralidade”, defende.
No entanto, estas teorias só deverão ser comprovadas no próximo ano, quando a equipa de investigadores da Universidade Lusofona terminar um novo estudo sobre sinistralidade e comportamento nas estradas.
Por enquanto, o investigador sublinha apenas que em Portugal a taxa de mortalidade tem vindo a diminuir nos últimos anos mas "ainda é muito elevada”.
 Diário Digital com Lusa

5 comentários:

  1. Estes estudos são para ter em conta,mas quem anda nas estradas
    do nosso país e vê cada coisa mais
    incrível e a grande falta de respeito por aqueles que se julgam
    "donos do mundo" só porque têm um
    volante na mão...e não vêem que têm
    é uma arma muito perigosa...
    Bom fim de semana, amigo.
    Bj.
    Irene

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  2. Saudades da Figueira minha!!!
    Onde esta o Antonio querido?
    Venho te deixar um beijo desejar um feliz final de semana .
    Um abraço carinhoso daqui do Brasil.
    Evanir.

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  3. Para esquecer tudo isso
    A próxima promoção vai ser
    Atestar o depósito é preciso
    Para 50 por cento desconto ter.

    Isso é vai ser
    A malta ficar contente
    Vai para a estrada correr
    Mas é preciso não matar gente.

    Viva os descontos
    Para a crise combater
    Andarem todos tontos
    Mal uns aos outros fazer,

    Bom fim de semana,
    um abraço
    Eduardo.

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  4. Como faço grande parte das minhas caminhadas junto a estradas com muito trânsito, apercebo-me de situações verdadeiramente criminosas, e aqui não há destinção de sexos ou idades, é tudo ao molho e fé em Deus.
    Um abraço
    Virgilio

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  5. Bom dia!!
    Desejar o melhor para uma pessoa
    amiga,é o que faço com todo prazer
    Agradeço pelas belas postagens que
    vejo e parabenizo,sempre
    Abraços carinhosos Rita!!!

    Tenha um domingo feliz!

    Esse texto é muito bom,concordo com vc.

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