O CAUTELEIRO
O cauteleiro é velho. Envelheceu
A vender ilusões pelas vielas.
Nos bairros pobres todos o conhecem,
A todos vendeu sonhos em cautelas.
Pequenos, grandes sonhos... À medida
Das várias ambições.
Grandes sonhos de viagem, de aventura,
De glória, de esplendor.
Pequenos sonhos de pequeno amor,
De modesta ventura.
O cauteleiro é velho, mas que importa?
Continua a apregoar cautelas brancas
E a vender ilusões de porta em porta.
FERNANDA DE CASTRO, Asa no Espaço
Não é pobre o que tem pouco, senão o que cobiça muito.
Essa da cobiça deve ser para mim.
ResponderEliminarComo só jogo no Euromilhões quando o prémio é chorudo... nunca me sai nada!
Eu tamb só jogo no Euromilhões, mas não cobiço nada...É só para ajudar a Santa Casa e para o Santana Lopes aumentar o pessoal!
ResponderEliminarJá eu não jogo nada, nem cautelas nem Euromilhões, nada, sendo eu um pessimista assumido alguma vez me passou pela cabeça que me iria sair alguma coisa? assim nem faço como o Páscoa que ajuda a Santa Casa e o Santana Lopes, prefiro jogar no quiosque aqui ao lado na bica tirada pelo Filipe que é bom Rapaz o café é bom e ele precisa mais que a Santa Casa.
ResponderEliminarUm abraço
Virgilio
Mas o que importa
ResponderEliminarÉ o velho cauteleiro
Velar a sorte à tua porta
Tu que fostes Fuzileiro!
Mas tens que comprar
Do bilhete uma fracção
Cauteleiro velho estar
Tem modesta profissão!
Como escreves pelas vielas
Ele apregoa a sorte grande
Nas praças, praceta e ruelas
Seu trabalho vendedor ambulante!
Continuação de boa semana,
um abraço
Eduardo.
Eu também só jogo no Euromilhões
ResponderEliminarMas não para ajudar a Santa Casa
Para encher a algibeira de tostões
E para a Tróika não saber calado ficava!