Ontem falei de Moçambique, hoje como não podia deixar de ser, fui até Luanda dar um mergulho naquela Baía linda, que beija Luanda e Ilha do Cabo, como fiz parte da CF1, em 1963/64, não posso esquecer esta cidade maravilhosa, assim como a cuca, nocal, aqueles camarões tão saborosos e as ameijoas lembram-se? Para que não digam que era turista, tive que embarcar para Santo António do Zaire, interrompendo os estudos, para lá em cima bem no norte de Angola, passar alguns tempos bem mais difíceis, mas tudo passou e as saudades dos bons tempos, me acompanharão até à minha última viagem.
Lembram-se destes rádios de marca HITACHI, os quais eram adaptados com pilhas mais fortes e que nos permitiam ouvir, Manuel Alegre, quando da Argélia transmitia programas em português, esta é uma das antiguidades que guardo com muito carinho, o amigo Bráulio, se visitar o meu blog e como fez parte da companhia Nº1 de fuzileiros, deve-se lembrar disto, um abraço para ele e para todos os filhos da escola.
O meu HITACHI, amigo inseparável...
Luanda linda princesa
ResponderEliminarNão é mentira, é verdade
Já foste portuguesa
Tu mereces a liberdade!
Do passado são lembranças
Do futuro que será desgraçado
Muito poucas são as esperanças
Se não for, brevemente, renovado!
Hitachi também um eu possuí
Noutras mãos eles ficou
Nunca mais eu o vi
Mas ninguém o roubou!
Com outro o troquei
Do negócio fazia parte
Com isso nada ganhei
Porque é preciso ter arte!
Uma boa tarde pata ti,
Um abraço
Eduardo.
Aposto que a cervejinha era ali no "Rialto" bem perto dos correios onde decerto foi mandar notícias À família.
ResponderEliminarUm abraço
Feliz ou infelizmente só conheci Angola de passagem.
ResponderEliminarNa Ilha, na Base Naval, passei duas semanas de férias em 1962 pois o avião em que íamos em viagem para Moçambique se cansou e recusou continuar viagem.
Depois disso foram as paragens nas idas e vindas de Moçambique, uma delas no Lobito.
Bela terra, não há dúvida. Pena é aquilo que a guerra civil e a má gestão fizeram dela.
Só lá estive um dia mas lembro-me da "visita de trabalho" que fiz ao BO.
ResponderEliminarValdemar Alves
A alusão a M.Alegre era desnecessária por merecer o destino das coisas inúteis que é o caixote do lixo...
ResponderEliminarAmigo anónimo, eu lembrei-me do Alegre, não para o tirar do lixo onde já o meti há muito, mas para não esquecer-mos o desertor e as asneiras que dizia contra os portugueses que honravam o o seu país!
ResponderEliminarAmiga Elvira,a SRª está mesmo ligada à Briosa, que saudades...Não só do "Rialto" mas tamb da cidade, das suas gentes e principalmente dos bailes à portuguesa, numa associação lá em cima, na Terra Nova, onde habitavam bastantes portugueses meus amigos, ai se eu pudesse voltar aos meus 20, meu Deus, aos correios não ia, porque para mandar um aerograma, não tinha essa necessidade, mas fiz serviço mesmo ali ao lado, no Comando Naval.
O meu abraço
Bravo Antonio, como és dos bons,creio que frequentamos muitos locais em comum: Baleizao - Polonorte - Versailles - Sevilhana - Bar America - Floresta - Retiro da Saudade - Casa Portuguesa e Tamar.
ResponderEliminarEu desembarquei no aéroporto Craveiro Lopes fim de fevereiro de 1963.Nosso quartel era na base e na segunda comissao fui para Belas e os ultimos copos que bebi Em Luanda foi abril de 1970, no meu retour a Portugal e adieu à briosa.
Em Sazaire era Soto, Zé Maria e Manuel da Yanga.Troquei muita gasolina por cerveja.Vivam os velhos tempos em que nos eramos novos e estavamos cagando para quem nos tratavam por mainatos.
Um abraço a todos os ex-alcoolicos que defendiam a Naçao com o copo na mao. Filipe