domingo, 23 de outubro de 2016

SONHAR ALTO E TER IDEIAS NÃO CUSTA...

Unir Portugal e Espanha num só país e sonhar alto. Ideia já é partido

Paulo Gonçalves é responsável pelo Movimento Partido Ibérico e falou com o Notícias ao Minuto sobre o projeto.
Movimento Partido Ibérico. A ideia de unir Espanha e Portugal, com o intuito de juntar interesses comuns e de lutar em prol de dois países capazes de unir forças, passou a ter representantes e quer chegar ao poder, mesmo que haja um longo caminho pela frente.
Em Espanha, o Íber já é um partido legal e liderado por Casimiro Sánchez Calderón (ex-PSOE). Em Portugal, é Paulo Gonçalves que representa do Movimento Partido Ibérico e, em entrevista ao Notícias ao Minuto, explicou os grandes pilares do projeto, os objetivos e os maiores entraves.
Confrontado com a ideia de um país Ibéria, o responsável sugeriu que se veja esta união como uma espécie de União Europeia em ponto pequeno, em que os países não deixam de o ser em prol da união. “Quando se fala de uma União Ibérica falamos de uma união de interesses comuns entre Portugal e Espanha e também outros países de expressão ibérica espalhados pelo mundo”, realça.
“Não estamos aqui para apagar Portugal, nem estamos aqui para apagar Espanha do mapa.”Baseado em três grandes pilares, o Movimento Partido Ibérico pretende que haja partilha de ministérios (com dois ministros, um português e um espanhol) com o intuito de poupar recursos e de pensar em leis ibéricas, não esquecendo que Defesa, Justiça e Administração Interna podiam ser liderados separadamente.
Outra das ideias do projeto prende-se com a criação de um Banco Central Ibérico que, assume Paulo Gonçalves, não aconteceria de “hoje para amanhã”, mas cuja pretensão seria monitorizar e fiscalizar as entidades financeiras e estudar uma possível saída do euro.
Questionado sobre alguns dos ambiciosos objetivos do partido, como entrar no G8 e ser a quinta maior economia da Europa, Paulo Gonçalves atira: “Nós sabemos que se quisermos voar em direção a uma janela do quinto andar, temos de começar a fazer pontaria para o décimo”.
Paulo Gonçalves garante que um dos maiores entraves está no facto de, numa fase “embrionária”, haver muitas dificuldades em chegar a pessoas que “tenham qualidade e capacidade”, sendo “muito difícil convencer alguém que tenha um estatuto na sociedade”, porque as pessoas não se querem envolver em projetos fora do normal.

4 comentários:

  1. Pela 1ª vez comento uma ideia que partilho! Mas...
    Se os nuestros hermanos Ibéricos não se entendem, como é possível os portugueses os entenderem???

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  2. Bons frutos não iria dar não,
    Dom Afonso Henriques percebeu
    por isso tratou da separação
    como ele pensou, também penso eu
    de que seria péssima essa união!

    Tenhas um bom domingo,
    com essas tuas ideias
    com as minhas eu cá vou indo
    sejam elas ou não benévolas.

    Toma lá um abraço,
    não queiras mais uniões
    que nos conduzem ao fracasso
    contenta-te com os teus botões!

    BOM DOMINGO!

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  3. A ideia até parece boa. Mas pô-la em prática é que vai ser o cabo dos trabalhos primeiro, os portugueses não confiam nos espanhois. Costuma-se dizer que de Espanha nem bom vento, nem bom casamento. Segundo, os espanhóis não se entendem, nem entendem os portugueses. Basta falar português do outro lado da fronteira para os ouvir "no te entiendo"
    Um abraço

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  4. Oh, diabo!
    Essa ideia não é nova, mas não vejo ninguém capaz de a pôr em prática. Num mundo perfeito, ou dito de outra maneira, se os políticos fossem gente séria, isso seria a solução ideal para portugueses e espanhóis.
    Mas podemos continuar a sonhar e talvez me inscreva nesse partido!

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