Requiem para um HACORDO HORTOGRÁPHICO
Era uma vez um AcordoQue de tão mal acordadoCausou zanga e confusãoDeixou tudo baralhadoO cágado ficou cagado,Coitado do animalTão envergonhado estavaQue deixou de dar sinalOs egitos no EgitoNão sabiam que fazerSe ficar pelas pirâmidesSe beber para esquecerO junho ficou minúsculoTodos os outros tambémGritava o dezembro, fulo:- Sou agora um Zé-Ninguém !O pára passou a paraMas que grande confusãoO trânsito ficou paradoAndava-se em contramãoO pêlo chamado peloE já ninguém se entendiaUns rezavam ao DiaboOutros à Virgem MariaO facto ficou de fatoMas não lhe serviu de nadaE reclamava sempre:- Sem o meu “c” não sou nada!A receção sem o “p”Sentia-se mesmo malAndava tão chateadaQue foi para tribunal.- Que saudades do meu “c”!Lamentava-se o noturnoGrande farrista que eraTornou-se muito soturno.Espetadas e espetadinhasFugiam dos espetadoresTinham fama de sexistasOs desonestos senhoresVivesse o douto poetaHomem de bom critérioDiria hoje decerto:- Vós que lá do vosso impérioDecretais Acordo novoCalai-vos, que pode o povoQuerer um Português a sério!
Notas:
1. Quaisquer
grafias mais ou menos estranhas não são resultado do AO mas sim
eventual liberdade poética. O “douto poeta” é, obviamente, António
Aleixo.
2. Os versos são de autoria desconhecida, mas merecem Parabéns.
Por quantos anos ainda se vai falar nesta desgraça de acordo?
ResponderEliminarboas
ResponderEliminaro português é mesmo assim . gosta de complicar.
JAFR
Não quero saber do acordo,
ResponderEliminarquero é continuar acordado
não como o cágado mal cheiroso
por causa da acordo ficou cagado!
Tenhas uma boa noite caro amigo António. Montado num Drone já prai um abraço!
Já conhecia. Enfim nem vale a pena falar nele, já que não há nada a fazer
ResponderEliminarum abraço
Bom dia Antonio, Hilário!!
ResponderEliminarAqui no Brasil políticos vivem a acordar grandes roubos!
Tenha um bom dia1