Um pouquinho emocionante...
Agora recebi o presente mail – que vos envio - com tremendas recordações de uma adolescência
“economicamente débil” a enfrentar as carências do pós-guerra. Em comparação com os dias de hoje,
não tínhamos nada, nem conforto nem dinheiro.
Mesmo assim podemos considerarmos-nos de uma geração alegre e ativa, que dominou as contrariedades e arranjou
formas para viver em liberdade, disfrutando a beleza do romantismo inigualável!!!
As garotas alindavam-se para cativar os jovens, e estes aperaltavam-se para as suas prediletas. Ao domingo,
era infalível a presença dos jovens ao “santo sacrifício da saída da missa”, para, às escondidas das mamãs galinhas,
se conseguia um ou outro beijo furtado...
Hoje, estas manobras de “acasalamento” foram substituídas por gente esfarrapada, orgulhosa nos arames enfiados nos
sítios mais inimagináveis...
Pena a vida não ser como um filme, mesmo de celuloide, que pudesse ser rebobinada!!
Bem.... ficaram-nos as recordação (com a benevolência do “amigo alemão”) e o persistente jeito para romantismo!
Muito emocionante.......ser velho!!
Agora recebi o presente mail – que vos envio - com tremendas recordações de uma adolescência
“economicamente débil” a enfrentar as carências do pós-guerra. Em comparação com os dias de hoje,
não tínhamos nada, nem conforto nem dinheiro.
Mesmo assim podemos considerarmos-nos de uma geração alegre e ativa, que dominou as contrariedades e arranjou
formas para viver em liberdade, disfrutando a beleza do romantismo inigualável!!!
As garotas alindavam-se para cativar os jovens, e estes aperaltavam-se para as suas prediletas. Ao domingo,
era infalível a presença dos jovens ao “santo sacrifício da saída da missa”, para, às escondidas das mamãs galinhas,
se conseguia um ou outro beijo furtado...
Hoje, estas manobras de “acasalamento” foram substituídas por gente esfarrapada, orgulhosa nos arames enfiados nos
sítios mais inimagináveis...
Pena a vida não ser como um filme, mesmo de celuloide, que pudesse ser rebobinada!!
Bem.... ficaram-nos as recordação (com a benevolência do “amigo alemão”) e o persistente jeito para romantismo!
Muito emocionante.......ser velho!!
Não penses nisso nunca nem agora,
ResponderEliminaro tempo voltar para trás nunca vi,
por isso manda a tristeza embora
neste mundo vive a vida bela e ri!
Um abraço.
Especialmente porque chegar a velho não é para todos!
ResponderEliminarSe os mais desgraçados que ficaram pelo caminho pudessem aqui deixar o seu testemunho, aí é que tu verias como foi bom o caminho para cá chegar.
Qual velho qual carapuça. O que dirá quando chegar aos 90?
ResponderEliminarEu não sou velha, sou vintage.
Um abraço
Só vivendo se chega a velho. E durante o tempo que passou, muita coisa se viveu. Momentos muito bons, inesquecíveis, e outros nem tanto, mas esses a gente arruma e não pensa mais. E o bom que recordamos porque o usufruímos, já ninguém nos tira, e só aconteceu porque vivemos.Portanto chegar a ser velho é um privilégio, com que nos congratulamos.
ResponderEliminarUm abraço, melhor saúde, e muita vida, porque o que interessa é estar vivo.
Dilita