Enquanto uns pegavam em armas e rastejavam debaixo d´um sol escaldante, (Não sei bem para quê)? Talvez para defender a pele de velhos colonos, que enchiam os bolsos à custa do trabalho do negro, estes Senhores e Senhoras se bronzeavam na praia da Polana e passeavam nos seus belos iates, ainda hoje não percebo o porquê daquela guerra onde tantos pais e filhos perderam a vida, mas a vida é isto mesmo, sempre foi assim e assim continua, enquanto uns trabalham e poupam, outros gastam e passeiam à grande e à francesa.
Viste o homem do charuto
ResponderEliminarE as meninas a saltar
Os do Sul tinham tudo
A gente no Norte só olhar!
Vai uma Laurentina
Ou uma 2-M
Preferes uma menina
Ou uma já mulher!
Lá no Norte muita água
Tinha a gente
Só mulher fazia falta
Mas a coisa era diferente!
Para matar a gente
Havia muita bala
A água corrente
Passava pela vala!
Às vezes não cabia
As picadas inundava
Das viaturas barco se fazia
E a gente a nado passava.
Entre Nova Coimbra e o Lunho
Muitas vezes acontecia
Lá no Sul enchiam o bandulho
Enquanto a gente no Norte sofria!
Boa noite para ti, amiga António
um abraço
Eduardo.
Corrijo: Amigo António, não amiga António.
ResponderEliminarPraia do Miramar e estrada da Costa do Sol! Felizmente em 1963/1964 ainda tive direito a uma pequena parte desses luxos.
ResponderEliminarDepois começou a guerra e foi o que se sabe!
Quem díria... Segundo tenho visto em fotos, hoje é preciso cuidado com os buracos que há na Av. da República... E o Café Scala já foi à vida!
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