quinta-feira, 5 de março de 2015

MEU ASTRO, MEU REI, ATÉ AO AMANHECER!


Hoje te escondes atrás do mar
De mim te estás a despedir
Teu brilho, a outros povos vais levar
Tua missão diária estás a cumprir!

Amanhã a este lugar vais voltar
Eu espero que voltes p´ra meus braços
Para meu cansado coração iluminar
E receberes os meus abraços.


Todos os dias eu te espero
No mesmo lugar do costume
É em todo o mundo que te quero
Sem alimentar o ciúme,

Simples versos eu te dedico
Mesmo sem jeito, nem poeta ser
Depois de escrever feliz eu fico
Meu astro rei, até ao amanhecer.

(António Querido)

4 comentários:

  1. Muito bem, muito bem, o meu aplauso.
    Eu só trocaria a palavra anoitecer por amanhecer para te encontrares com ele de novo mal ele apareça.
    Gosto da nova foto do cabeçalho!

    ResponderEliminar
  2. Ah António, muito bonito!
    Para quem diz que não é poeta, claro que ninguém acredita....
    Gostei muito.
    xx

    ResponderEliminar

  3. Se eu escrevesse assim,
    era um poeta com fama
    foi mas volta amanhã sim
    para te levantar da cama.

    Ele escondeu-se para lá do mar,
    amnhã disponta no horizonte
    para as plantas na terra iluminar
    o teu astro fonte de calor constante!

    Não mantenhas o talento escondido,
    mostra ao mundo a tua sabedoria
    escreveste esses versos poeta Querido
    vai receber muitos aplausos a tua poesia!

    O sol valtar para lá na tua horta
    fazer crescer os tamates, com seu calor
    endireita a planta se estiver torta
    não deixa murchar a flor!

    Boa noite, parabéns um abraço.

    ResponderEliminar
  4. O meu muito obrigado a todos vós, ainda bem que gostaram!
    Obrigado Carlos, pela sugestão! Sabes que sou teimoso e só não altero porque na minha perspectiva, o sol durante a noite, não é nosso, (sempre fixo), vai para outras paragens!

    Amiga Laura, faço estas brincadeiras de vez em quando, inspirado no nosso amigo poeta Eduardo! Eu só comecei a ler e a gostar de poesia desde que entrei no período de descanso, (Reforma).

    Agora tu compadri, escuta lá esta...
    Sabes que por motivos de saúde, abandonei a minha horta, falta-me as forças para plantar os tomates e por muita água que eu meta, a planta teima em ficar torta, tal vai a moenga, podes imaginar!
    Deixo-vos aqui aqueles meus abraços de sempre.

    ResponderEliminar