terça-feira, 10 de junho de 2014

LUÍS DE CAMÕES, DE LUTO POR PORTUGAL!


Tu que nasceste  por volta de 1524/1525, não se sabe exactamente onde e terás morrido em Lisboa no dia 10 de Junho de 1580, que foste uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente, que combatendo ao lado dos portugueses no Oriente, perdeste um olho e escreveste os "Lusíadas", quando voltaste apenas recebeste uma pequena pensão do rei D. Sebastião, pelos serviços prestados à coroa, tu que foste o símbolo mais forte da identidade da tua pátria e uma referência para toda a comunidade lusófona internacional,  no teu/"nosso" país, já tudo foi alterado, desde a linguagem escrita que nos deixaste, até à república que foi implantada em 1910, nada é igual! Estou contigo, de luto por Portugal! 


Miguel Torga tinha razão, agora são estes que têm os trunfos e metem as cartas na mesa!



Chumbo FMI está a "discutir as implicações da decisão do Constitucional"

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reiterou hoje, através de fonte oficial, que estão a decorrer discussões com o Governo português acerca do impacto da decisão do Tribunal Constitucional, em particular na última avaliação da 'troika'.
ECONOMIA
FMI está a discutir as implicações da decisão do Constitucional

3 comentários:

  1. Bom dia amigo. Segundo ouvi ontem na TV, o galifão da Madeira veio no Sábado negociar com o governo uma nova injecção de capital de 900 milhões. A ser verdade, é bem pior do que o rombo do TC. Talvez porque eu não entendo nada de política, não consigo perceber como é que uma ilha com tanto turismo o ano inteiro, faz todos os anos um tão grande rombo nas contas do país. Chamam-lhe a pérola do Atlântico, mas a mim aquilo parece mais um poço sem fundo.
    Portugal é nesta altura
    um mundo de gente moribunda.
    No agravamento das condições de vida
    Na agonia estridente do desemprego
    Na fome, na doença que alastra todos os dias
    Na loucura dos impostos crescentes
    Como cogumelos venenosos
    Amassados no pão do povo.
    Não é a Pátria sonhada por Camões,
    É cada dia mais a Pátria denunciada por Eça e Torga. E a mim, como a eles , não me agrada. Por isso, não me apetece festejar.
    Um abraço e um bom dia.

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  2. SONETOS, DO BOCAGE

    1
    Apenas vi do dia a luz brilhante
    lá de Túbal no empório celebrado,
    em sanguíneo carácter foi marcado
    pelos Destinos meu primeiro instante.

    Aos dois lustros a morte devorante
    me roubou, terna mãe, teu doce agrado;
    segui Marte depois, e enfim meu fado
    dos irmãos e do pai me pôs distante.

    Vagando a curva terra, o mar profundo,
    longe da pátria, longe da ventura,
    minhas faces com lágrimas inundo.

    E enquanto insana multidão procura
    essas quimeras, esses bens do mundo,
    suspiro pela paz da sepultura.

    2
    Camões, grande Camões, quão semelhante
    acho teu fado ao meu, quando os cortejo!
    Igual causa nos fez, perdendo o Tejo,
    arrostar co sacrílego gigante.

    Como tu, junto aos Ganges sussurrante,
    da penúria cruel no horror me vejo;
    como tu, gostos vãos, que em vão desejo,
    também carpindo estou, saudoso amante.

    Ludíbrio, como tu, da sorte dura,
    meu fim demando ao céu, pela certeza
    de que só terei paz na sepultura.

    Modelo meu tu és...Mas, oh, tristeza!...
    se te imito nos transes da ventura
    não te imito nos dons da natureza!

    Este é de minha autoria.
    festejar este dia, por Bocage e Camões,
    por amor, ambos sofreram, não somente
    porque no mundo há tantos comilões
    a comerem à conta de pobre gente!

    Um bom dia para ti e para os teus familiares.
    Um abraço.

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  3. Eu não devia gostar do Camões, pois me fez a cabeça em água quando era estudante. Gramei com ele no exame do 5º ano (antigo) e a coisa não me correu nada bem. Mas reconheço que ele não teve culpa nenhuma nesse azar que me bateu à porta.
    Já o Torga, como escritor que apreciava, só me deu alegrias.

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