FERNÃO DE MAGALHÃES
Remetemos a época fulgurante das descobertas portuguesas recordando o nome de Fernão de Magalhães, marinheiro que fez a primeira viagem de circum-navegação ao globo, provando que a Terra era redonda, coisa então afirmada por alguns sábios, mas de que nenhum tinha a certeza. Foi pena que trabalhasse por conta dos reis de Espanha.
Tratava-se de descobrir, no continente americano, uma passagem que encurtasse caminho para as Índias. Portugal recusou os seus serviços...
Fosse como fosse, Fernão de Magalhães conseguiu, com a ajuda dos Reis Católicos, Fernando e Isabel, realizar a mais fabulosa e atribulada viagem assinalada nos anais da navegação.
Foram cinco as caravelas que partiram de Sevilha e só uma regressou, três anos depois, com meia dúzia de tripulantes estafados, doentes e famintos, comandados pelo espanhol Elcano.
Fernão de Magalhães descobrira o Estreito (logo batizado com o seu apelido) no extremo sul da América do Sul, mas fora morto nas Ilhas Filipinas, pelos soldados do régulo de Cebu, num pequeno combate.
Por conta dos reis de Espanha ou de quem quer que fosse, a glória imortal do último capítulo do romance da descoberta do mundo pertence ao nome dum português.
Quando fui voluntário para a Marinha sempre pensei que ia alinhar nessas viagens maravilhosas à volta do mundo e em vez disso acabei no meio do mato africano com uma G3 nas mãos.
ResponderEliminarA necessidade de sair do país parece ser um hábito que já vem desde os tempos da monarquia. Portugal gosta de dar-se ao luxo de prescindir das qualidades de grandes homens, tal como hoje se dá ao luxo de mandar para a emigração jovens qualificados.
ResponderEliminarxx
Fernão de Magalhães,
ResponderEliminarPor mares e mares a navegar
Vieram para terra os tubarões
Os portugueses a emigrar
Vão à procura de milhões
Não tem pão para lhes dar
Este país tem a mais aldrabões
E menos gente para trabalhar
Não é nenhuma mentira
Gente boa sabe que é verdade
Desgraça tanta ninguém vira
Trazida pelos traidores da liberdade
De democrata disfarçados
Desconhecedores da democracia
Às ideias do passado arraigados
Com as quais muita gente sofria!
Bom fim de semana para ti
e para a tua família amigo António, um abraço.
Eduardo.
Gosto do teu 'post'! Porque sabes gosto de história, porém o que está escrito deixa muito a desejar... A história TEM QUE SER RESCRITA porque a presente foi escrita segundo conveniências dos (des)iluminados da cetedra, vejamos: Como pode ter sido Magalhães a dar a primeira volta ao globo quando este morreu nas Filipinas!? Há já sei ele já tinha estado na Índia, como capitão do exército e, isso também conta!?!?... Como pode ter sido ele o primeiro europeu a descobrir o Pacífico pelo o ocidente, quando existem mapas de 1507 mostrando toda a costa oeste da America do Sul e central...! Os portugueses já estavam velhos e cansados de navegar todos esses mares antes de 1519, 1500, 1492, 1424, e mil não sei o quê... a Índia foi a causa de como os países do novo mundo pós quinhentos terem os seus nomes hoje... Não era terra que portugueses pretendiam mas especiarias da Índia. Por isso história foi escrita como o secretismo português assim o ditou. Quem não se lembra dos vários tratados que Portugal fez Espanha? Tudo por causa da Índia, amigos... sem mais; vai um apertado. abraço claro.
ResponderEliminarPois era, antigamente tínhamos por cá Homens com H Grande, (e Mulheres a acompanhar) agora, só nos saem duques, para mal dos nossos pecados, refiro-me aos políticos bem entendiso, porque aventureiros continuamos a ter, mais não seja aqueles que são forçados a sair do Pais à procura duma vida melhor!
ResponderEliminarUm abraço
Virgílio
Amigo Artur, esta história foi tirada do livro que comprei em Luanda em 1964, para o meu 2º ciclo, foi «aprovado oficialmente como livro único, pelo Ministério da Educação Nacional» «Diário do Governo-2ª série,n.º147 de 25 de junho de 1960».
ResponderEliminarA história foi escrita por: OLAVO D´EÇA LEAL, tirada da História de Portugal para "Meninos Preguiçosos" como eu, que não gostam de ler histórias longas.
Aceito e retribuo o teu abraço.
De facto, uma história muito interessante...
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