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João Ataíde: “Os próximos 12 anos estão altamente comprometidos” Foi surpreendido pela dimensão da crise e, dois anos depois de ter sido eleito presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, não esconde algum desânimo por estar a braços com muito mais projectos do que dinheiro para os concretizar.
Gostava de ter liderado o município nos tempos áureos das finanças autárquicas. Acredita que teria feito mais e deixado menos dívidas.
Agora, resta-lhe a gestão cuidada do erário público, que faz com olhos num futuro que, mesmo não adivinhando risonho, o motiva a continuar. Por mais dois anos… ou por mais seis. O balanço – político, executivo e pessoal – que faltava.
Candidatou-se pelo PS por se identificar com os seus valores e com os projectos mas, pontualmente, a nível local, tem havido desentendimentos ou mal-entendidos… Sente que continua a ter o apoio do PS?
Falar do Partido Socialista não é falar de questões pontuais. A relação entre as autarquias e os poderes políticos concelhios sempre primaram por alguma relação pontualmente mais crispada. Mas no essencial há perfeita sintonia, no desenvolvimento de projectos, nas opções tomadas. A nível nacional, há uma sintonia perfeita: a preocupação de cariz social, de não dar tanta supremacia aos mercados sobre o poder político; a preocupação europeísta com base nas suas referências-matriz.
Pondera filiar-se no PS?
É uma questão que eu, agora, não coloco. Não me parece que seja ... «mais»
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