O CUME
No cume daquela serra
Plantei uma roseira
A rosa no cume cresce
A rosa no cume cheira
Quando cai a chuva grossa
A água o cume desce
O orvalho no cume brilha
O mato no cume cresce
Mas logo que a chuva cessa
Ao cume volta a alegria
Pois volta a brilhar depressa
O sol que no cume ardia
E quando chega o Verão
E tudo no cume seca
O vento o cume limpa
E o cume fica careca
Ao subir a linda serra
Vê-se o cume aparecendo
Mas começando a descer
O cume se vai escondendo
Quando cai a chuva fria
Salpicos no cume caiem
Abelhas no cume picam
Lagartos do cume saem
E à hora crepuscular
Tudo no cume escurece
Pirilampos no Cume brilham
E a lua no cume aparece
E quando vem o Inverno
A neve no cume cai
O cume fica tapado
E ninguém ao cume vai
Mas a tristeza se acaba
E de novo vem o Verão
O gelo do cume derrete
E todos ao cume vão.
No cume daquela serra
Plantei uma roseira
A rosa no cume cresce
A rosa no cume cheira
Quando cai a chuva grossa
A água o cume desce
O orvalho no cume brilha
O mato no cume cresce
Mas logo que a chuva cessa
Ao cume volta a alegria
Pois volta a brilhar depressa
O sol que no cume ardia
E quando chega o Verão
E tudo no cume seca
O vento o cume limpa
E o cume fica careca
Ao subir a linda serra
Vê-se o cume aparecendo
Mas começando a descer
O cume se vai escondendo
Quando cai a chuva fria
Salpicos no cume caiem
Abelhas no cume picam
Lagartos do cume saem
E à hora crepuscular
Tudo no cume escurece
Pirilampos no Cume brilham
E a lua no cume aparece
E quando vem o Inverno
A neve no cume cai
O cume fica tapado
E ninguém ao cume vai
Mas a tristeza se acaba
E de novo vem o Verão
O gelo do cume derrete
E todos ao cume vão.
Tem rochas pouca terra,
ResponderEliminarum poema bem escrito,
no cume daquela serra
só há mato, não há trigo!
Que assim não seria,
estava aqui a imaginar
sopra lá forte ventania,
noite e dia sem parar.
As roseiras lá não crescem,
nelas não desabrocham rosas
as moças lá não aparecem
de mini-saia e galochas!
Porque, lá não há trigo,
para elas apanharem a espiga
mais abaixo do umbigo
têm uma tatuagem escondida.
Toma lá um abraço,
não vás ao cume da serra agora,
corre água chapada abaixo
enquanto no arvoredo o vento sopra!
Já conhecia, mas gostei de reler!
ResponderEliminarSabes por acaso quem é o autor?
Na minha opinião é uma pequena obra de arte.
Vai ao blog Escola de Fuzileiros que tens lá um recado relacionado com a tua viagem aos Açores!!!
ResponderEliminarTambém não sei quem é o autor!
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