Moody’s aplaude Governo pela aprovação do Orçamento
Agência de notação diz que aprovação pelos três partidos de
esquerda demonstrou a capacidade de recuar e desenhar medidas mais
realistas
A aprovação do Orçamento do Estado para 2016, que coloca o défice nos
2,2% do PIB, foi elogiada, nesta quinta-feira, pela agência de notação
financeira Moody’s. Em comunicado, a Moody’s diz que a aprovação dos
três partidos de esquerda “demonstrou a capacidade e vontade do Governo
de inverter o rumo e definir um caminho orçamental mais realista do que o
que foi apresentado no primeiro esboço no início de Fevereiro”.
“Também deixa de lado o risco de eleições antecipadas, que seriam desencadeadas caso houvesse um voto negativo dos partidos de esquerda”, continua a agência.
Recordando que a aprovação se seguiu a “intensas negociações com a Comissão Europeia”, a Moody’s refere ainda que todo o processo mostra a vontade da comissão em fazer com que os Estados membros definam metas orçamentais que são “consistentes com a zona euro”. “A Comissão entendeu que o esboço inicial do OE de inícios de Fevereiro era insuficiente porque não incorporava melhorias estruturais no balanço e se baseava em previsões de crescimento optimistas”, afirma.
A Moody’s defende que o défice irá exceder a meta governamental, tendo em conta as suas próprias previsões de crescimento (de 1,6% contra os 1,8% do executivo). Além disso, diz que “uma parte importante das poupanças orçamentais é suposto serem geradas pela eficiência na Administração Pública e um congelamento nominal do consumo de bens de serviços por parte do Estado”, mas não acredita que este objectivo “se concretize totalmente”. A agência aponta para um défice de 3% do PIB este ano.
“Também deixa de lado o risco de eleições antecipadas, que seriam desencadeadas caso houvesse um voto negativo dos partidos de esquerda”, continua a agência.
Recordando que a aprovação se seguiu a “intensas negociações com a Comissão Europeia”, a Moody’s refere ainda que todo o processo mostra a vontade da comissão em fazer com que os Estados membros definam metas orçamentais que são “consistentes com a zona euro”. “A Comissão entendeu que o esboço inicial do OE de inícios de Fevereiro era insuficiente porque não incorporava melhorias estruturais no balanço e se baseava em previsões de crescimento optimistas”, afirma.
A Moody’s defende que o défice irá exceder a meta governamental, tendo em conta as suas próprias previsões de crescimento (de 1,6% contra os 1,8% do executivo). Além disso, diz que “uma parte importante das poupanças orçamentais é suposto serem geradas pela eficiência na Administração Pública e um congelamento nominal do consumo de bens de serviços por parte do Estado”, mas não acredita que este objectivo “se concretize totalmente”. A agência aponta para um défice de 3% do PIB este ano.
Os partidos da direita, já são conhecidos de ginjeira, pelos seus potenciais interesses a favor sempre dos mais ricos, sem que reconheçam aqueles que trabalham para o crescimento da economia. Espero que os partidos da esquerda, que não deixem de apoiar o actual governo para que ele possa navegar rumo a bom porto!
ResponderEliminarTenhas amigo António, um bom dia de navegação, na tua Piroga!
Vá lá que já há alguém a reconhecer os esforços que estamos a fazer para remar contra a maré!
ResponderEliminarUma boa machadada nas esperanças coelhistas.
ResponderEliminarUm abraço