EANES, O ÍNTEGRO!
Foi um dos militares que nos devolveram a liberdade, principal operacional do 25 de Novembro, que a estabilizou, e evitou uma guerra civil. A síntese desse dia foi escrita, um ano depois, pela grande escritora Maria Velho da Costa: «Não foi um acto de alegria mas um acto de necessidade.» Eanes será homenageado na próxima segunda-feira.
Primeiro Presidente da República em democracia, em tempos conturbados, direita e esquerda votaram nele por colagem às circunstâncias mas rangendo os dentes. Sá Carneiro, Mário Soares ou Álvaro Cunhal simbolizam isso. No Palácio de Belém foram anos de austeridade financeira.
Apadrinhou e distanciou-se do PRD, mas foi ele a nomear uma mulher primeira-ministra, Lurdes Pintasilgo, décadas antes de Thatcher ou Merkel.
Quando saiu de Presidente, recusou o bastão de marechal e foi tratado com miserável vilania, por trastes, nos seus direitos. Quando rectificaram, prescindiu de 1 milhão de euros em retroactivos. Não conheço outro caso.
Fiz a cobertura da sua campanha de reeleição em 1980. Tímido e reservado provocava (me) um certo distanciamento. Terei trocado meia dúzia de palavras com ele. Não posso testemunhar, pois, como me dizem, o seu enorme sentido de humor. Nunca conseguiu lidar com o espectáculo político-mediático, com um discurso cerrado e pouco acessível. Recusou o populismo e a simpatia fácil. Se em República houvesse cognomes, seria "o Íntegro". E, Presidente, isso todos os portugueses lhe reconhecem.
Jornalista/advogada
Escreve ao sábado
Tudo manobras de políticos. O velho Marinho tentou unir a esquerda na Aula Magna. Em resposta o governo resolveu homenagear o General Ramalho Eanes. Porquê só agora. Eles que vão é todos pentear macacos!...
ResponderEliminarBoa noite, um abraço para ti amigo António.
Se isto ao menos servir para envergonhar os corruptos e desonestos já vale alguma coisa!
ResponderEliminarSe isso servisse para envergonhar
ResponderEliminarAqueles que nunca vergonha tiveram
Não estaríamos apagar
Tudo aquilo que eles comeram.
Eles querem lá saber
Do Ramalho ou do Marinho
Nenhum dos dois resolver
A favor do Zé Povinho!
Assim como este verso do Bocage.
Todas no mundo dão a sua greta:
Não fiques pois, ó Nize, duvidosa
Que isso de virgo e honra é tudo peta.
Meus amigos! Talvez estas iniciativas não sirvam mesmo para nada, porque os novos políticos, não tiveram aulas dos valores morais e patrióticos para servirem um país, apenas copiaram a maneira de se servirem! (Valores completamente opostos), do juramento que fizeram, esta é a minha convicção.
ResponderEliminarComo já tive oportunidade de escrever quando esta iniciativa apareceu á luz do dia, acho muito esquisito que se organizem eventos, que na sua génese está a verticalidade do homenageado, sou do tempo em que isso era obrigatório para todos nós, pelo que não me associo nos aplausos, até porque, e isso não deve ser esquecido nestes momentos, o Sr. General formou um Partido, que só morreu porque não conseguiu convencer, caso contrário, seria mais um do sistema, e a comer do mesmo, com isto tudo, não duvido da honradez do Homenageado, que não deve ser escamoteado.
ResponderEliminarUm abraço
Virgílio
Cada um pega na sua!!!
ResponderEliminarComo pode à sua maneira
Pendurados numa grua
Basta de tanta malvadeza!
Qual juramento, qual carapuça
Para nada serve tanto fingimento
São eles que dão origem à escaramuça
Fora ou dentro do parlamento!