Uma avozinha, que para se aquecer no inverno se deslocava ao pinhal, carregava a lenha para cozer as batatas que iria comer ao almoço e a sopa que sobrava para o jantar, a seguir vieram os ricos, que iam à pastelaria tomar o pequeno-almoço, iam ao restaurante almoçar, passeavam até ao fim do dia e iam jantar com os amigos, à noite ligavam o aquecimento central, era só carregar no botão, depois começaram a aparecer os lobos esfomeados fazendo pequenos desvios de milhões que, por serem desvios não havia condenações e mais recentemente...
Aparecem os Papa-reformas mais modernos que, mesmo contrariados nos vão meter a limpar matas e trazer a lenha para cozer as batatas e nos aquecermos no inverno!
É a roda dos tempos que gira sem parar.
A cada avanço, um novo retrocesso...
ResponderEliminarVim até à Figueira, ouvir o conta da velha, e de caminho, deixar um abraço quentinho, para aquecer a miséria. :))
Bom fim de semana, António!
Vestido de papa, não católico!
ResponderEliminarMas sim de para pensões
Inventador do reformatório
Comandante dos ladrões.
Vigarista esgazeado
Para atingir os fins não olha a meios
Pela destruição apaixonado
Às expensas dos dinheiros alheios
Vive luxuosamente desafogado!
Vais coelho ficar
Com o rabo entalado
Já te estão a avisar
Aldrabão tem cuidado!
Bom fim de semana para ti amigo António,
um abraço
Eduardo.
Está muito bem retratada a situação que estamos a viver, e os papões que nos fizeram chegar aqui, só há um pequeno senão, quando referes que vamos apanhar lenha para nos aquecer, é que nem isso já existe, os incêndios fizeram o favor de limpar as nossas matas.
ResponderEliminarUm abraço
Virgílio
Parece que vou regressar à minha infância e voltar a trepar aos pinheiros e arrastar lenha para casa para acender a lareira.
ResponderEliminarSó não gostava nada era da fumaça que fazia arder os olhos e correr as lágrimas.
Será?