sábado, 24 de outubro de 2015

SONHO DE MULHER CIGANA...

Sonho de mulher cigana chega ao ensino superior

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Tânia Oliveira tem 35 anos. É solteira e vive sozinha, coisa rara entre ciganos. Esta semana, iniciou uma aventura como estudante do ensino superior, algo ainda mais raro na comunidade.
Aluna de Animação Socioeducativa, na Escola Superior de Educação, Tânia beneficiou do regime de acesso para maiores de 23 anos e vai frequentar o curso em regime pós-laboral. Em todo o processo teve o apoio do projeto Opré Chavalé, que visa facilitar o acesso das comunidades ciganas ao ensino superior.
“Desde menina que sempre quis ir mais longe e ter a minha própria carreira profissional”, confessa Tânia. Mas não foi fácil a esta mulher cigana, nada e criada na Figueira da Foz, chegar aos bancos da ESEC. “Não é fácil, mesmo com todo o apoio da família, como ela teve e tem, vencer uma herança cultural de séculos e a pressão social de uma sociedade formatada na rejeição e na desigualdade de oportunidades”, afirma Bruno Gonçalves, vice-presidente da Associação Letras Nómadas, parceira do projeto Opré Chavalé.
Na quinta-feira, o DIÁRIO AS BEIRAS acompanhou o primeiro dia de aulas de Tânia na ESEC. Com ela esteve, sempre, Bruno Gonçalves. Um e outro não conseguiram esconder a emoção do momento e o entusiasmo pela conquista de um passo mais no caminho da integração, para as comunidades ciganas em Portugal. E, porque o dia se aproximava, logo ali ficou acertado que este trabalho seria editado e impresso no Dia Mundial da Igualdade. Hoje, portanto.
(Reportagem completa na edição impressa)

6 comentários:

  1. Faz ela muito bem! Estudar é sempre o caminho, e
    que possa servir de inspiração a outras raparigas ciganas,
    para que pensem em estudar e serem autónomas, em vez de
    casarem tão jovens.
    xx

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  2. Atã a moça também é humana, tem direito Opré Chavalé,
    mas, nunca na minha vida tinha dessa coisa ouvido falar
    a senhora podia dar-me um bocadinhos de azeite, sem pé
    para eu por numas batatinhas que a senhora me há-de bar?

    Que a Tânia seja muito feliz toda a sua vida.

    Para ti amigo António, a voar da Póvoa de Santa Iria, para A Figueira da Foz, vai um abraço.

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  3. Corrijo: Há-de dar e não há-de bar!

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  4. As senhoras não dão batatinhas Eduardo, (aceitam as sementeiras nas suas hortas)!-:))
    Aí vai o abraço de volta à Póvoa de Santa Iria.

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  5. Diz-se que é a excepção que justifica a regra!
    Mas eu não acredito me daí venha a salvação do mundo!

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  6. O Bom é que deixasse de ser excepção.
    Um abraço e bom Domingo

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