Sonho de mulher cigana chega ao ensino superior
Aluna de Animação Socioeducativa, na Escola Superior de Educação, Tânia beneficiou do regime de acesso para maiores de 23 anos e vai frequentar o curso em regime pós-laboral. Em todo o processo teve o apoio do projeto Opré Chavalé, que visa facilitar o acesso das comunidades ciganas ao ensino superior.
“Desde menina que sempre quis ir mais longe e ter a minha própria carreira profissional”, confessa Tânia. Mas não foi fácil a esta mulher cigana, nada e criada na Figueira da Foz, chegar aos bancos da ESEC. “Não é fácil, mesmo com todo o apoio da família, como ela teve e tem, vencer uma herança cultural de séculos e a pressão social de uma sociedade formatada na rejeição e na desigualdade de oportunidades”, afirma Bruno Gonçalves, vice-presidente da Associação Letras Nómadas, parceira do projeto Opré Chavalé.
Na quinta-feira, o DIÁRIO AS BEIRAS acompanhou o primeiro dia de aulas de Tânia na ESEC. Com ela esteve, sempre, Bruno Gonçalves. Um e outro não conseguiram esconder a emoção do momento e o entusiasmo pela conquista de um passo mais no caminho da integração, para as comunidades ciganas em Portugal. E, porque o dia se aproximava, logo ali ficou acertado que este trabalho seria editado e impresso no Dia Mundial da Igualdade. Hoje, portanto.
(Reportagem completa na edição impressa)
Faz ela muito bem! Estudar é sempre o caminho, e
ResponderEliminarque possa servir de inspiração a outras raparigas ciganas,
para que pensem em estudar e serem autónomas, em vez de
casarem tão jovens.
xx
Atã a moça também é humana, tem direito Opré Chavalé,
ResponderEliminarmas, nunca na minha vida tinha dessa coisa ouvido falar
a senhora podia dar-me um bocadinhos de azeite, sem pé
para eu por numas batatinhas que a senhora me há-de bar?
Que a Tânia seja muito feliz toda a sua vida.
Para ti amigo António, a voar da Póvoa de Santa Iria, para A Figueira da Foz, vai um abraço.
Corrijo: Há-de dar e não há-de bar!
ResponderEliminarAs senhoras não dão batatinhas Eduardo, (aceitam as sementeiras nas suas hortas)!-:))
ResponderEliminarAí vai o abraço de volta à Póvoa de Santa Iria.
Diz-se que é a excepção que justifica a regra!
ResponderEliminarMas eu não acredito me daí venha a salvação do mundo!
O Bom é que deixasse de ser excepção.
ResponderEliminarUm abraço e bom Domingo