Guimarães Polícia que agrediu adepto mudou-se para casa do pai
Filipe Macedo Silva está sob fogo após a ampla divulgação do vídeo onde surge a agredir um adepto do Benfica, este domingo. Visto como um polícia “durão” e “superpolícia” pelos colegas, as opiniões sobre a sua conduta profissional não apresentam consenso.
O subcomissário Filipe Macedo Silva era, até domingo passado, um agente de autoridade desconhecido. Tudo mudou quando tomou a decisão de agredir de forma bastante violenta um adepto benfiquista, no término do jogo Vitória de Guimarães – Benfica (0-0).
Conforme relata o Diário de Notícias, o comandante da Esquadra de Investigação Criminal (EIC) da PSP de Guimarães comandou a difícil esquadra de Rio de Mouro, em Sintra, antes de se mudar para o Norte. Dizem os seus colegas nunca ter havido qualquer episódio de abuso de autoridade. Os mesmos colegas indicam que se trata de um profissional “durão” mas, também, um líder capaz e respeitado.
Estas alegações, no entanto, não são consensuais. Alguns órgãos de comunicação social indicam que, na esquadra de Guimarães, onde é conhecido como o "superpolícia", existem várias queixas contra o profissional por excesso de zelo.
A ampla divulgação do vídeo do incidente nas imediações do estádio D. Afonso Henriques granjeou-lhe a temida crítica da opinião pública, obrigando-o a ter que alterar a sua rotina.
Avança o Jornal de Notícias que Filipe Silva já saiu de sua casa, em Guimarães, para se mudar para casa do pai, numa freguesia próxima. Um vizinho confirmou à mesma publicação: “Saiu de manhã cedo e não veio mais”, acrescentando que foi “para casa do pai, enquanto a poeira não assenta”.
O comandante, que nunca foi alvo de um processo disciplinar, agora enfrenta três processos: um disciplinar, outro que corre na Inspeção-Geral da Administração Interna e um inquérito-crime aberto pelo Ministério Público (que até agora só tem como arguido o adepto benfiquista por injúrias e ameaças à autoridade).
Filipe Silva ainda não foi suspenso de funções porque, conforme adiantou o porta-voz da Direção Nacional da PSP, “ainda não houve uma investigação ao sucedido” e, em caso de dúvida, dá-se o benefício ao réu.
A confirmar-se a acusação de abuso de autoridade, o polícia arrisca pena de suspensão, expulsão ou aposentação da polícia.
Não vi ao vivo a citada ocorrência, todavia, pelas imagens do vídeo, presume-se que o senhor subcomissário, oficial de policia tenha excedido o uso da força, sem que para isso houvesse motivo. Segundo o mesmo terá dito que o cidadão agredido lhe terá cuspido na cara. só por isso não era motivo para o agredir como o agrediu. Já no Marquês de Pombal, a carga policial justificou-se porque de outra maneira não era possível por fim aos desacatos os quais podiam ORIGINAR alteração da ordem pública. Cá para mim o subcomissário de polícia, em Guimarães deve ter ficado descontente por o Benfica ser campeão e quem pagou as favas foi um cidadão que tem todo o direito e opção de escolha. Todavia, estava no dia, hora e local errado?
ResponderEliminarTenhas uma boa noite amigo António, um abraço,
Eduardo.
Eu desconfio sempre de gente que parece, perante os seus pares, ser "super" qualquer coisa.
ResponderEliminarUma super merda neste caso. Ele atingiria qualquer pessoa que lhe aparecesse pela frente.
xx