Hoje é o primeiro dia de abril, mas como mentir é lá com os políticos, eu venho falar a verdade e só a verdade, este é o mês do ano que eu adoro por várias razões, é o encontro com a minha primavera, é o mês em que numa aldeia típica portuguesa da Beira Litoral, nascia um bebé, a quem atribuíram o simpático nome de Querido, que viria a ser pai, e avô, é o mês em que depois de 40 anos de ditadura, foi conquistada a LIBERDADE, é o mês em que de manhã vi a minha horta a ser regada, e precisamente neste momento, às 19,15 H, estou a ver o sol a brilhar, tenho que admitir que é um mês fantástico para mim, não acham?
E esse bebé nasceu um dia antes do que o meu maridão. Ou será que estou enganada e foi um dia depois? Por aqui também esteve a chover quase todo o dia e mesmo no finalzinho o sol vei banhar-se nas mini piscinas da rua.
ResponderEliminarE eu também gosto de Abril. Porque foi nesse mês que nasceu meu pai, um dos homens que mais admirei na vida, que nasceu o maisquetudo, e que me casei religiosamente. Por tudo isso a revolução só podia ser em Abril.
Um abraço
Parabéns António por ter nascido em Abril, um mês de que geralmente gosto muito, embora nunca nada de especial me tenha acontecido neste mês. Mas basta ter sido o mês da revolução para por ele termos uma certa afeição.
ResponderEliminarAqui em Lagos choveu o dia inteiro!
Sol nem vê-lo por um instante.
A propósito, essa senhora canta muito bem.
xx
Quem sou eu para te contrariar!
ResponderEliminarAfinal eu também gosto de Abril, pelo tempo ameno, pelas flores, pelo sol brilhante, etc. etc.
Este ano ele entrou de trombas, mas quero crer que em breve mudará.
Abril em Portugal,
ResponderEliminarPrimavera chuvosa
Coimbra do choupal
À beiro Rio Mondego vaidosa
Hoje, já brilha o sol
Como está aí na Figueira tua
Já se foi o briol
De verdes falhas vestida ou ainda nua?
É, o mês das flores
E dos cravos no cano da G3,
Mudaram as cores
Não mudou a rês
Uma verdadeira revolução
Faz falta sim, não talvez
Para salvar o pobretão
Dizem que o país está melhor
Quero lá saber disso
Porquanto eu estou pior
Então para que serve o dinheiro
Parado dentro dos cofres
Se anda com fome a dar estalos
A barriga dos pobres!
Por vales e montes descalço
Caminhava o rapazote
Deu um pontapé num sapo
Que a travessava a vereda a trote
Foi cair dentro de um buraco
Lá ficou até à morte!
Como vai acontecer
Aqui neste país dos larápios
Dentro do buraco permanecer
Depois de saírem os vigários!
Um abraço para ti amigo António.
Eduardo.