DA PICOTA
De origem Árabe, que serviu, serve e continuará a servir para tirar água dos poços! É constituída por dois pedaços longos e articulados de madeira, um deles na posição vertical e firmemente preso ao terreno, o outro, perpendicular ao primeiro, tem numa extremidade um peso e no outro um recipiente, (balde) para a água. Baixa-se o recipiente ao poço e o peso na outra extremidade ajuda a içar o recipiente, repetindo-se quantas vezes forem necessárias para a água pretendida, é conveniente que a madeira esteja sempre em ótimo estado de conservação, doutro modo é arriscado para o manobrador, pois pode mergulhar no poço contra a sua vontade.
---Foi originalmente desenvolvida na antiga Mesopotânia, que fica entre os rios Tigre e Eufrates, ocupado pelo atual território do Iraque, ainda é usada em muitas áreas da África, Ásia e até mesmo em pequenas hortas em Portugal.
Bem lembrado, António.
ResponderEliminarAqui no Algarve só vi uma!
xx
Nos meus tempos de criança, a minha aldeia foi toda esburacada à procura de volfrâmio. Para tirar a água da chuva e mais a que nascia da terra, nas valas abertas pelos mineiros, também se usavam picotas. Não exactamente iguais a estas que aqui mostras, mas tinham o mesmo nome.
ResponderEliminarVi essa imagem, já me estou lembrando,
ResponderEliminarQuando jovem eu era
No Alentejo, trabalhava lá no campo
Gostava mais do sol da primavera.
Também haviam duas espécies de cegonhas,
Uma ser essa geringonça de tirar água dos poços
A outra espécie a que trazia os bebés nas alcofas
Diziam os mais velhos para enganarem os moços!
A “cegonha” era o meio mais comum de tirar a água dos poços.
As regas desempenham um papel fundamental na economia agrária. As hortas com os batatais, os feijoais, os pimentos e as cebolas e os outros mimos necessitam de ser regados, frequentemente, para resistir aos calores ardentes do estio. Face à carência de água ao nível do solo, os poços são o reservatório natural da água. Os poços, muitas vezes, não têm apenas um dono. Servem várias hortas, pelo que a rega se faz ao dia. Muitos têm sido os conflitos entre vizinhos por causa do precioso líquido.
Como é admirável ver a azáfama das pessoas logo de manhã cedo, antes de ir para o trabalho agrário, ou ao anoitecer, num vaivém contínuo das “ cegonhas”
Boa noite para ti amigo António, um abraço
Eduardo.
Também sou desse tempo, e doutras engenhocas, que já desapareceram.
ResponderEliminarUm abraço
Virgílio