Foi em setembro de 1962 que tudo começou!
Numa das aventuras dos meus 20 aninhos, marcámos encontro no Alfeite, inicia-se uma curta viagem passando pelo Fogueteiro, Laranjeiro, em Coina virámos à esquerda em direção à Mata da Machada, fui quase empurrado para um buraquinho que aparentemente seria muito fofinho, conhecido como (salto desconhecido) só que com a minha ainda pouca experiência, caí em má posição depois de ter voado dez metros, que me pareceram uma eternidade dei por mim a gemer na horizontal, numa cama da enfermaria!
Com ela agarrada a mim, que nunca mais me largou, seja na vertical, na horizontal, na praia, ou no campo, fez várias viagens comigo, tais como: No Navio Niassa, no Vera Cruz, também de avião, comboio de automóvel, em qualquer lado me fazia gemer, agora que envelheceu comigo, até na cama me faz estremecer e já me prometeu que irá comigo para a sepultura!
Deixem que vos apresente, a minha inseparável...
( DOR CERVICAL)
Bom, mais ou menos o que aconteceu com o meu marido, numa dessas saídas de salto, em Vale de Zebro, que também o atirou para a enfermaria e lhe provocou uma lesão na anca e perna esquerda, que o acompanhou sempre e que às vezes até o obriga a parar quando ele caminha mais tempo do que aquilo que ela gosta.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
Foi em Setembro!
ResponderEliminarque tudo isso começou
deixa-me lá ver se te entendo
por que razão, ainda, não te deixou.
Não a consegues expulsar,
dizes tu, dai para fora
contigo a irás sepultar
que esteja distante essa hora!
Essa magana te apoquenta,
dá-lhe um pontapé no traseiro
manda-a ir dormir para outra tenda
impõe disciplina Fuzileiro!
Um abraço para ti amigo António.
Quando às vezes sinto dores na coluna, vem-me à memória aqueles saltos da camioneta a 60 e 70 Kms/hora para tentar melhorar a nota.
ResponderEliminarEra cada trambolhão que até fazia arrepiar os cabelos!
Nesses saltos da camioneta em andamento, para evitar que a nuca batesse no chão, fiz um entorse no pulso esquerdo que me fez estar três dias no hospital da marinha, são as más recordações que ficam para a vida agarradas ao fuzileiro!
ResponderEliminarNão sabias saltar!
ResponderEliminara idade é que doa
sem asas para voar
porque saltaste à toa?
Para todas essas maleitas
ResponderEliminarIndico-vos um forte remédio;
Das coisas, bem ou mal feitas
Tudo se cura no cemitério...
É mesmo um caso sério,
ResponderEliminaramigo Verde, te saíste bem
não evita a morte esse remédio
porque a morte cura não tem?
Pois é:Tudo exactamente como eu. Só agora é que eu descobri, quem me pegou todas essas doenças.
ResponderEliminarLaranjeira